Como influenciadoras transformam sua audiência em consumidoras fiéis com estratégias certeiras de marketing no mercado de maquiagem.
A revolução começou com uma ring light
Antes de dominarem prateleiras e coleções nas lojas, muitas marcas de maquiagem nasceram em quartos improvisados, com um celular equilibrado numa pilha de livros e uma câmera frontal ligada. Influenciadoras como Bianca Andrade, Mari Maria e até gigantes internacionais como Rihanna entenderam cedo que autoridade digital não é só sobre likes — é sobre confiança, autenticidade e estratégia.
No universo da beleza, onde a imagem fala alto, o marketing de influência se tornou um dos principais canais para transformar seguidores em clientes fiéis. Aqui, vamos explorar como essas empreendedoras digitais usam a própria imagem e voz para construir marcas grandiosas e desejadas.
Marketing de influência: de publis a impérios de beleza
O marketing de influência consiste em usar figuras com forte presença digital para promover produtos ou serviços. Mas algumas criadoras de conteúdo foram além das publis e construíram seus próprios negócios — com branding, propósito e uma audiência já cativada.
Um dos exemplos mais emblemáticos é o da Bianca Andrade, que criou a Boca Rosa Beauty. O que começou como tutoriais de maquiagem no YouTube se tornou uma marca multimilionária. Ela não só influenciava o consumo, como passou a decidir o que seria consumido.

O mesmo aconteceu com Mari Maria, cuja base e corretivo viralizaram pela eficiência — testada ao vivo, em stories, com swatches reais na pele.
Marca de maquiagem com rosto e voz: o poder da identificação
Uma das maiores forças da autoridade digital é a identificação. Quando uma influenciadora compartilha sua jornada — de autoestima, insegurança, ou até alergias a certos cosméticos — ela cria pontes com sua audiência.
A Fenty Beauty, da Rihanna, se tornou ícone global por oferecer tons de base para peles que antes não eram atendidas pelo mercado tradicional. Isso não foi apenas uma jogada de marketing — foi um manifesto sobre inclusão, embalado por um produto de qualidade.

No Brasil, marcas como a da Mari Maria também conquistaram públicos que buscavam algo mais acessível, real e próximo de sua rotina. A conexão emocional se transforma em fidelidade de compra.
Estratégias de marketing no mercado de maquiagem: o combo da autoridade digital
Influenciadoras entendem de engajamento — e isso faz delas especialistas em estratégias de marketing no mercado de maquiagem. O lançamento de um novo produto muitas vezes começa com teasers misteriosos, stories com “spoilers”, vídeos sem rótulo e perguntas à audiência sobre “qual nome dar a esse batom?”.
A escassez também é uma técnica poderosa: pré-vendas limitadas, kits com brindes exclusivos ou collabs com outras criadoras geram desejo e urgência. Sem falar no branding visual, sempre pensado para o Instagram e o TikTok: embalagens coloridas, nomes criativos (alô, “#caradeblogueira”) e experiências de unboxing que rendem conteúdo espontâneo.

Inspiração para novas marcas: o que aprendemos com essas empreendedoras digitais
Criar uma marca de maquiagem não é apenas sobre ter bons produtos. É preciso uma narrativa, um rosto, uma voz e, acima de tudo, uma conexão com a audiência. E isso as influenciadoras têm de sobra.
A autoridade digital se constrói com constância, escuta ativa, posicionamento e um bom planejamento de conteúdo. Quem domina isso consegue transformar uma rotina de skincare ou uma make para o rolê em uma máquina de vendas (e afeto).
Mas e aí? Você segue tendência ou constrói uma?
O mercado de beleza está cada vez mais pessoal. A maquiagem deixou de ser apenas estética: hoje, é linguagem, é atitude. E as influenciadoras transformaram seus espelhos em vitrines de negócio.
Se você está construindo sua marca — ou pensando em como usar o marketing de influência de forma mais estratégica —, observe quem já está nesse jogo. E lembre-se: mais que seguidores, você precisa de autoridade digital.
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