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Posicionamento vegano e cruelty-free em marcas de beleza

Nos últimos anos, o comportamento do consumidor tem se transformado em direção a escolhas mais conscientes, e isso inclui o setor de beleza. Confira como o posicionamento vegano e cruelty-free em marcas de beleza, representa mais do que diferencial mas conexão com os consumidores.

O peso do posicionamento no marketing de influência

Para o público que acompanha influenciadoras de beleza, autenticidade e coerência são inegociáveis. Quando uma criadora de conteúdo se posiciona como vegana e defensora do bem-estar animal, a escolha por produtos e práticas cruelty free deixa de ser uma simples preferência: torna-se uma extensão do seu branding pessoal.

Empresas que nascem sob esse guarda-chuva ético atraem um público engajado, disposto a pagar mais por valores com os quais se identificam. Ao mesmo tempo, uma incoerência como vender produtos de uma marca que testa em animais pode causar crise de reputação e perda de confiança.

Exemplos reais

Mari Maria Makeup, marca da influenciadora Mari Maria, é cruelty free e conquistou uma legião de consumidores fiéis, mesmo sem se autodeclarar vegana. Isso mostra que o selo cruelty free, sozinho, já representa um diferencial competitivo importante.

A influenciadora Niina Secrets, que colabora com a Eudora, constantemente comunica o compromisso da marca com fórmulas veganas, sem testes em animais. Desse modo, esse alinhamento fortalece sua credibilidade entre consumidores conscientes.

Já a marca da influenciadora norte-americana Huda Kattan, apesar do sucesso, enfrentou críticas por não adotar posicionamentos mais claros sobre testagem em animais, especialmente ao expandir para mercados como a China.

Oportunidade para publicitários

Ademais, para quem trabalha com publicidade, entender esse cenário é crucial. Assim, criar campanhas que valorizem o discurso de responsabilidade ética pode ser a chave para o engajamento real. Mais do que usar termos como “vegano” ou “natural” como tendência, é necessário:

  • Conhecer a audiência da influenciadora;
  • Avaliar a coerência entre discurso e prática;
  • Antecipar riscos de imagem e possíveis cancelamentos;
  • Apostar em narrativas que humanizem a marca.

Conclusão: não é só tendência, é direção

Em suma, o posicionamento vegano e cruelty free deixou de ser uma pauta de nicho para se tornar um pilar estratégico no mercado de beleza. Para marcas comandadas por influenciadoras, ele representa mais do que diferencial: é coerência, conexão e construção de reputação.

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