Na era do conteúdo rápido, do scroll infinito e da fome que bate fora de hora, o iFood se tornou muito mais que um simples aplicativo de delivery: virou um verbo, um hábito e, mais recentemente, um case poderoso de marketing de influência. Mas como uma marca que entrega comida conseguiu se manter tão presente na mente — e no feed — dos brasileiros?

Hoje, vamos mergulhar nas estratégias por trás do sucesso do iFood e entender como ele transformou influenciadores em verdadeiros embaixadores do “só pedir um iFoodzinho”.
Influência que conecta: campanhas com humor, cotidiano e proximidade
O iFood entendeu cedo que a influência eficaz nasce da identificação. Suas campanhas não são centradas apenas em publicidade direta, mas em situações reais e bem-humoradas, com as quais o público se conecta com facilidade. Ao lado de influenciadores, a marca cria conteúdos que mostram como pedir comida pode ser parte da solução em momentos corriqueiros — e engraçados — do dia a dia.
A famosa campanha #MeSalvaiFood, por exemplo, usou a influência digital para representar situações típicas de quem está cansado, sem tempo ou com fome repentina. Criadores mostravam, de forma leve e espontânea, como o app salvava essas ocasiões.
Mais que vender um serviço, o iFood usou a influência para vender experiências reais.
Influência segmentada: do macro ao micro
Um dos trunfos do iFood é saber que a influência não depende apenas do número de seguidores, mas da conexão gerada. Por isso, a marca investe tanto em influenciadores de massa quanto em micro e nano influenciadores, garantindo relevância em diferentes nichos e regiões.
Durante ações como a Black Friday, Copa do Mundo, Big Brother Brasil, ou datas comemorativas, a marca ativa criadores com públicos diversos: mães, gamers, universitários, comediantes, fitness… Cada um reforçando o papel do iFood como parte da rotina — sempre com autenticidade.
Essa estratégia mostra como o iFood espalha influência de forma inteligente, tornando-se presente em vários contextos, sem soar repetitivo.
Multiplataforma: onde a influência acontece
A força da influência digital também está no canal certo. O iFood domina isso com maestria:
- No TikTok, cria desafios, trends e conteúdos virais com criadores como Xurrasco, Vanessa Lopes e Vittor Fernando, inserindo o app nas conversas mais populares da internet.
- No Instagram, aposta em stories com cupons, reels com situações do cotidiano e conteúdos que unem humor e desejo.
- No YouTube, patrocina podcasts e vídeos de culinária, como os de Ana Maria Brogui e Podpah, inserindo o iFood de forma natural e divertida.
Essa presença integrada fortalece o impacto da influência, fazendo com que a marca esteja sempre onde o público está — de forma leve, útil e atrativa.
Influência com propósito: mais que cupons
O iFood também entendeu que a influência vai além da venda. A marca se posiciona em causas sociais e ambientais, e usa a voz dos influenciadores para amplificar essas pautas.

Campanhas como:
- iFood Regenera (voltada à sustentabilidade),
- Entrega para quem entrega (valorizando os entregadores),
- e o apoio a restaurantes locais durante a pandemia
Eles mostram que o app não quer apenas vender refeições, mas influenciar atitudes.
Ao trazer influenciadores para contar histórias reais, visitar restaurantes ou falar sobre consumo consciente, o iFood reforça seu papel como agente de mudança — e isso fortalece ainda mais o vínculo com o público.
Conclusão: influência bem servida
O iFood transformou a influência digital em ativo estratégico, indo além da publicidade tradicional. Ao valorizar narrativas reais, apostar na diversidade de vozes e se posicionar com propósito, a marca criou uma presença forte, relevante e duradoura.
Em um mercado competitivo, o iFood se destacou não apenas por entregar comida, mas por entregar influência com sabor, conexão e propósito.
E aí? Vai de iFood ou vai esperar a próxima campanha viral te convencer?
💡 Quer saber mais sobre o poder da influência no marketing atual? Então vale a pena ler também o artigo Marketing de Influência: do Vaticano ao Instagram, onde exploramos como a lógica da influência digital ultrapassa fronteiras — da fé às redes sociais — e mostra sua força até mesmo em instituições tradicionais como o Vaticano.
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