A inteligência artificial (IA) já não é mais uma promessa futura: ela está presente no dia a dia de quem cria e consome conteúdo digital. O uso da inteligência artificial no marketing de influência vem crescendo de forma acelerada, e especialistas apontam que seu impacto será ainda maior em 2025.
No entanto, isso não significa que os criadores passarão a publicar apenas conteúdos gerados por IA. Pelo contrário: o movimento mais comum tem sido o uso da tecnologia como suporte em tarefas operacionais, liberando mais tempo e energia para a criatividade.
IA como apoio estratégico na criação de conteúdo
Ferramentas generativas, como ChatGPT, Gemini, Midjourney e CapCut IA, passaram a ser utilizadas para acelerar processos que antes eram lentos e repetitivos. Por exemplo, é possível fazer brainstorming de temas com base no desempenho de conteúdos anteriores, gerar dezenas de títulos ou roteiros em segundos, ou agilizar a edição de vídeos com sugestões automatizadas de cortes e legendas.
Dessa forma, os criadores conseguem focar no que realmente importa: a conexão com sua audiência. Como destacou Aaron DeBevoise, CEO da Spotter, “os criadores ficarão mais criativos, porque a IA os ajudará a tomar decisões com muito mais eficiência”. Consequentemente, há mais espaço para planejar, filmar e testar conteúdos sem sobrecarregar a rotina.
Avatares e influenciadores gerados por IA: o público ainda não comprou essa ideia
Se por um lado a IA tem sido uma aliada invisível, por outro, quando aparece como protagonista, nem sempre é bem recebida. Em 2023, a Meta lançou uma série de avatares gerados por IA, inspirados em celebridades como MrBeast e Paris Hilton. Contudo, as reações negativas foram tão intensas que, recentemente, a empresa desativou diversas dessas contas.
Esse movimento mostra que o público ainda valoriza a autenticidade — e que, embora a tecnologia seja bem-vinda nos bastidores, ela ainda encontra resistência quando tenta ocupar o lugar de pessoas reais.
IA sim, mas com propósito
A tendência é clara: o uso da inteligência artificial no marketing de influência vai crescer — mas isso não significa abrir mão do toque humano. As ferramentas estão sendo utilizadas para apoiar, e não substituir, a criatividade e a originalidade dos criadores.
Por isso, marcas e profissionais que desejam se destacar precisam entender como equilibrar automação e autenticidade, utilizando a IA como aliada sem perder a voz única que constrói comunidades.
Deixe um comentário