A transformação da São Paulo Fashion Week
A São Paulo Fashion Week de 2025 se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais após a forte presença de influenciadores digitais em diversos desfiles, consolidando uma nova era da moda de influência. A escolha desses novos “modelos” gerou discussões, com posicionamentos variados sobre a presença dos influenciadores na passarela.
Novos ícones fashion: muitos seguidores, muito alcance
Se antes o prestígio era restrito a jornalistas e ícones consagrados da moda, agora o “front row” da SPFW é ocupado por influenciadores, celulares a postos, registrando tudo em tempo real — uma marca dessa moda de influência. As grifes aproveitam esse alcance para ampliar a visibilidade de suas coleções e conquistar novos públicos, especialmente as gerações Z e Alpha.
Mais do que convidados: influenciadores também desfilam
Muitos influenciadores não estão apenas na plateia, mas também participam dos desfiles como modelos. Exemplos marcantes são Juliano Floss, Maya Massafera, Beatriz Reis e Luísa Perissé. Esse tipo de oportunidade amplia o alcance das marcas, mas levanta críticas sobre o espaço que poderia ser ocupado por modelos profissionais.
O desafio: entre a estética e o conteúdo
Apesar das marcas enxergarem pontos positivos na visibilidade proporcionada pela presença digital, há quem critique o excesso de foco no conteúdo para redes sociais e na imagem, em detrimento do debate sobre design e inovação. Assim, surge a dúvida: a moda de influência está transformando os desfiles em espetáculos para o feed, esvaziando a profundidade criativa?
A SPFW como espelho da era digital
A SPFW reflete claramente que a moda está cada vez mais ligada à performance, mídia e comportamento. Em tempos de algoritmos e viralização, o desfile mais comentado nem sempre será o mais aplaudido pela crítica especializada. A São Paulo Fashion Week de 2025 deixa claro que estamos diante de uma nova era, moldada pela força crescente da moda de influência.
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