Nos últimos anos, o mercado de beleza passou por uma grande transformação, pois foi impulsionada pelo crescimento das influenciadoras digitais. Mas o que as marcas de maquiagem podem aprender com influenciadoras?
De tutoriais caseiros no YouTube a lançamentos de coleções próprias, elas conquistaram o público com uma fórmula poderosa: autenticidade, conexão emocional e timing impecável.

Enquanto isso, muitas marcas tradicionais enfrentam o desafio de se manterem relevantes em um cenário em que a autoridade já não vem apenas da história, mas da conversa.
Pensando nisso, exploramos o que as marcas de maquiagem tradicionais podem (e devem) aprender com as influenciadoras para que possam seguir competitivas em um mercado cada vez mais social e movido por comunidades.
1. Autenticidade é o novo luxo
Influenciadoras não vendem apenas produtos. Elas vendem experiências pessoais, opiniões sinceras e vulnerabilidades compartilhadas. Quando Mari Maria mostra uma base que não funcionou para a pele dela, isso gera mais confiança do que uma campanha milionária com uma celebridade que mal usa o produto.
👉 Exemplo: A marca Boca Rosa Beauty, criada pela influenciadora Bianca Andrade, nasceu da sua conexão com o público e cresceu por mostrar os bastidores, erros e acertos do processo. Isso criou identificação consequentemente vendas.
DICA: Humanizar mais, mostrar os bastidores e assim colocar pessoas reais na linha de frente da comunicação.
2. Engajamento > alcance
Em vez de perseguir milhões de visualizações, influenciadoras de nicho como Karen Bachini ou Letícia Gomes constroem comunidades engajadas. Seus seguidores comentam, compartilham, testam e confiam o que faz com que o engajamento seja genuíno e consequentemente fazendo gerar a conversão e fidelização.
👉 Exemplo: A Fenty Beauty, de Rihanna, interage constantemente com seu público nas redes, repostando clientes reais, testando produtos em diferentes tons de pele e fazendo perguntas diretas. Não é só sobre falar, é sobre escutar.
DICA: A presença digital precisa ser relacional, não institucional.
3. Storytelling vende (e emociona)
Influenciadoras que criam narrativas que geralmente envolvem desde como descobriram o produto até como se sentiram ao usá-lo, criam uma construção emocional que conecta e fideliza. Campanhas que contam histórias reais são as que ficam na memória e no carrinho de compras.
👉 Exemplo: A Rare Beauty, da Selena Gomez, é um case brilhante de storytelling. A marca não vende só maquiagem: ela promove autoestima e saúde mental, temas que estão no DNA da marca e aparecem em todos os seus conteúdos.
DICA : Invistam em narrativas com propósito, que conectem a marca a causas reais e relevantes para o público.
A lógica mudou.
Não basta mais falar sobre o consumidor, é preciso falar com ele.
As influenciadoras mostraram que o poder da influência está na conexão, na conversa e na confiança construída todos os dias. Marcas tradicionais que quiserem se manter relevantes precisam sair do pedestal e entrar na roda de conversa.
O mercado de beleza é um dos mais competitivos do mundo, mas também um dos mais apaixonantes. E a boa notícia é que nunca foi tão possível aprender com quem já está fazendo diferente.
Deixe um comentário