No competitivo mercado da maquiagem, onde novos lançamentos surgem quase diariamente, o que realmente diferencia uma marca de beleza? Para além da fórmula, da embalagem ou do preço, está a narrativa pessoal — a história que conecta o público à fundadora, ao propósito da marca e aos valores que ela representa. Em tempos de marketing de influência, contar uma boa história tornou-se não só um diferencial, mas uma estratégia de branding essencial.
Influenciadoras que lançam suas próprias marcas de maquiagem, por exemplo Tainara Reis não apenas vendem produtos, mas compartilham partes da sua trajetória com o público. Mostram suas dificuldades com autoestima, suas descobertas com a maquiagem na adolescência, suas inspirações e até seus erros. Essa construção emocional gera conexão, identificação e lealdade. O público sente que está comprando algo autêntico, que carrega um algo que a pessoa criou — e isso vale mais do que qualquer slogan publicitário.
De história real a marca relevante
Marcas como a de Bruna Tavares, por exemplo, são alicerçadas em narrativas que vão além do produto. A jornalista que virou referência em beleza construiu sua marca a partir da sua paixão por resenhas e pelo desejo de democratizar o acesso a produtos de qualidade. Cada novo lançamento da BT não vem sozinho: ele carrega um nome com significado, uma cor com história e uma campanha que reforça sua essência pessoal.
Esse tipo de branding narrativo cria identificação, humaniza a marca e estimula o engajamento espontâneo. Para os consumidores, a sensação é de proximidade — como se estivessem apoiando uma amiga, não uma grande corporação. Para estudantes e profissionais da comunicação, é fundamental entender que marcas de beleza que constroem significado vendem mais do que maquiagem: vendem pertencimento, propósito e valores compartilhados.
A narrativa pessoal no branding é o que transforma produtos em símbolos e consumidoras em defensoras da marca. Quando bem trabalhada, essa estratégia torna a marca mais memorável, relevante e emocionalmente poderosa. Em um cenário digital onde o conteúdo é efêmero, histórias verdadeiras têm o poder de permanecer.
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